Bolso
Custo médio da cesta básica aumenta no País
Aumento foi identificado em 7 de 8 capitais analisadas
Foto: Carlos Queiroz - DP - Dos 18 produtos da cesta básica, três apresentaram aumento de preço em todas as capitais
O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos de novembro aumentou em relação ao mês anterior em sete das oito capitais analisadas mensalmente pela plataforma Cesta de Consumo Horus & FGV Ibre, com aumentos que variam de 0,2% a 6,4%.
As maiores altas foram registradas em Belo Horizonte (6,4%) e Brasília (5,2%), em relação ao mês anterior. Fortaleza, por outro lado, foi a única capital que apresentou retração, de 0,8%, em relação a outubro.
A cesta mais cara continua a ser a do Rio de Janeiro (R$ 886,98), seguida pelas de São Paulo (R$ 869,11) e Fortaleza (R$ 776,07). Belo Horizonte (R$ 683,13), Manaus (R$ 689,77) e Salvador (R$ 741,64) registraram os menores valores.
Dos 18 produtos da cesta básica, três apresentaram aumento de preço em todas as capitais: a farinha de mandioca, o arroz e as massas alimentícias. Outros produtos que apresentaram altas expressivas em diversas capitais foram a margarina, o café em pó e em grãos, o óleo, as frutas e a manteiga, dentre outros.
O destaque de alta no mês foi a farinha de mandioca, causado pelas condições climáticas e redução na área do plantio. A alta do preço arroz, que ocorreu em todas as capitais, foi devida ao aumento no preço dos fertilizantes e à maior demanda externa. O preço de massas alimentícias ainda sofre impacto por conta da alta no trigo no mercado internacional, devido à guerra entre Rússia e Ucrânia, grandes exportadores do produto.
Frutas e legumes, em especial a cebola e a batata, têm sido impactados devido às fortes chuvas em diversas regiões do país. O leite UHT, por sua vez, mantém tendência de queda, apresentando retração do preço em seis capitais em novembro, com o enfraquecimento da demanda ao longo de agosto e o final de entressafra em setembro/outubro.
Além do leite, outros produtos que registraram queda de preço em quase todas as capitais foram o bovino, frango, açúcar e feijão, devido, basicamente, à maior oferta desses produtos no mercado e à menor demanda no varejo.
Retomada de altas
Em novembro de 2022, percebe-se a retomada na trajetória de alta de preço de alguns alimentos e bebidas, que podem ter ocorrido, além dos fatores já descritos, devido a fortes chuvas no país, que têm dificultado o tráfego de máquinas e a colheita de alimentos, encarecendo os custos associados.
Carregando matéria
Conteúdo exclusivo!
Somente assinantes podem visualizar este conteúdo
clique aqui para verificar os planos disponíveis
Já sou assinante
Deixe seu comentário